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DASH

#156

A Dash foi fundada pelos desenvolvedores de software Evan Duffield e Kyle Hagan. O projeto foi originalmente chamado de XCoin, tendo o nome mudado para Darkcoin duas semanas depois, e renomeado novamente para Dash em março de 2015, no intuito de mudar positivamente a imagem.

Antes de lançar a Dash, Duffield era um desenvolvedor de software com experiência em finanças, adquirida na época em que trabalhou na Hawk Financial Group, assim como em relações públicas, tendo desenvolvido algoritmos de machine learning e de busca. Ele idealizou a Dash em 2012, como uma forma de adicionar mais anonimato ao Bitcoin — por isso, originalmente, foi chamada de Darkcoin. Duffield alega que começou como um hobby, codificando-o em apenas um fim de semana. Duffield atuou como o CEO da Dash Core Group — a empresa que apoia o desenvolvimento contínuo, integrações e outras atividades da Dash — até dezembro de 2017, quando se afastou para focar em iniciativas estratégicas.

Hagan também criou o whitepaper original do Darkcoin junto com Duffield. No entanto, ele largou o projeto no início de dezembro de 2014.

De acordo com o site, o objetivo da Dash é "se tornar a criptomoeda mais fácil de usar pelos usuários, focada em escalonar os pagamentos do mundo." Para conseguir isso, o projeto depende da rede de masternodes, que são servidores apoiados por garantias mantidas na Dash, que são projetadas para fornecer serviços avançados de forma segura e governança sobre o sistema de proposta da Dash. Em troca de parte das recompensas do bloco, os masternodes fornecem uma segunda camada para a rede. Eles facilitam funções como InstantSend, PrivateSend e ChainLocks.

A Dash é comercializada por usuários individuais e instituições, incluindo comerciantes, serviços financeiros, traders e aqueles que precisam enviar remessas internacionais. Em outubro de 2020, a Dash Core Group informou que seus objetivos estratégicos avançados incluem a construção de seu ecossistema e marca, garantindo que os usuários estejam satisfeitos e desenvolver ainda mais a tecnologia por trás da rede.

O sistema de governança da Dash, ou tesouraria, distribui 10% das recompensas do bloco para o desenvolvimento do projeto de forma competitiva e descentralizada. Isso permitiu a criação de muitas organizações financiadas, incluindo Dash Core Group. Além disso, a Dash Foundation, que defende a adoção de criptomoedas, recebe doações e oferece inscrições pagas individuais e institucionais.

O número máximo de tokens Dash que podem ser emitidos é de 18.921.005. No entanto, esse número depende de como a governança decide alocar os 10% de recompensa do bloco reservados para propostas orçamentais. Se nenhum deles for alocado, apenas 17.742.696 DASH serão emitidos. Os novos tokens Dash são criados através do algoritmo de mineração proof-of-work em que a taxa de emissão do token é reduzida em um décimo quarto ou aproximadamente 7%, a cada 210.240 blocos, ou cerca de 383 dias.

Aproximadamente 45% dos novos DASH são recompensas de mineradores, 45% para os masternodes e 10% para financiar as propostas futuras. Em agosto de 2020, uma proposta foi aprovada para, quando estiver em vigor, mudar a proporção das recompensas em moedas dos mineradores e masternodes de 50/50 para 40/60, respectivamente.

Nas primeiras 48 horas do lançamento da Dash, aproximadamente 2 milhões de moedas foram mineradas, o que excedeu bastante o cronograma de emissão planejado. A Dash foi originada de um fork do Litecoin, que sofreu um problema semelhante em seu lançamento devido a um bug em seu algoritmo de ajuste de dificuldade. Embora esteja bem documentado que a Dash herdou o bug da Litecoin, há especulações conhecidas sobre o resultado da "fastmine" (mineração rápida) ter ocorrido de forma intencional para beneficiar os primeiros mineradores.

A Dash utiliza uma rede de dois níveis para proteger suas transações. A primeira camada consiste em nós que realizam operações de mineração com o protocolo de consenso proof of work, o que significa que eles competem para resolver problemas criptografados complexos e pelo menos 51% dos nós devem aprovar uma transação para que ela seja adicionada no blockchain.

O algoritmo PoW utilizado pela Dash é chamado de "X11" — um algoritmo de hashing personalizado, desenvolvido pelo fundador da Dash, Duffield, que utilizou uma sequência de 11 algoritmos hashing. De acordo com a documentação da Dash, X11 é "um dos hashes criptográficos mais seguros e sofisticados em uso pelas criptomoedas modernas."

A segunda camada consiste de masternodes operando em um algoritmo de consenso proof-of-service, em que os masternodes são classificados com base no seu histórico de bom serviço prestado na rede. Os Masternodes supervisionam a rede e possuem o poder de rejeitar novos blocos adicionados pelos nós, se eles forem aprovados incorretamente. Eles também habilitam o recurso ChainLocks da Dash, que aumenta a segurança por ter, a cada 12 horas, um grupo rotativo de masternodes que observa e confirma todos os novos blocos adicionais ao blockchain. Os desenvolvedores da Dash declararam que isso protege a rede contra ataques 51%.

Sendo uma das altcoins mais populares, a Dash pode ser comprada na maioria das corretoras de criptomoedas, incluindo a Binance, Coinbase Pro, Huobi Global, Kraken e OKEx. Ela pode ser negociada com moedas fiat, criptomoedas como Bitcoin e Ether (ETH), e stablecoins como Tether (USDT) and USD Coin (USDC). Pode ser comprada e vendida nos mercados spot e de derivativos.

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