Análise Detalhada
1. Lançamento do lstBTC (2º semestre de 2025)
Visão geral:
O lstBTC é um token de Bitcoin com staking líquido, criado para gerar rendimento para quem possui BTC. Cada vez que BTC ou WBTC é convertido em lstBTC, 15% do volume da transação é usado para comprar e fazer staking de tokens CORE, criando uma demanda impulsionada pelo protocolo.
O que isso significa:
Isso é positivo para o CORE, pois conecta diretamente o mercado de WBTC de US$ 14 bilhões ao uso do CORE. O mecanismo de compra e staking pode reduzir a oferta circulante e aumentar a segurança da rede. Os riscos envolvem a dependência da estabilidade do preço do BTC e possíveis dificuldades na adoção por novos usuários.
2. Integração de Stablecoin Nativa (2º semestre de 2025)
Visão geral:
A Core planeja integrar uma stablecoin de primeira linha (provavelmente USDC ou USDT) de forma nativa, evitando versões wrapped. O objetivo é melhorar a liquidez e o acesso para aplicações DeFi na sua cadeia EVM alinhada ao Bitcoin.
O que isso significa:
Essa integração é neutra a positiva, pois o acesso facilitado a stablecoins pode atrair desenvolvedores e usuários para o ecossistema da Core. No entanto, a concorrência com outras blockchains Layer 1 consolidadas e a atenção regulatória sobre stablecoins são desafios a serem considerados.
3. Staking via Hardware Wallet (agosto de 2025)
Visão geral:
A Core fez parceria com a Ledger para permitir staking de BTC sem custódia diretamente de hardware wallets. Os usuários poderão bloquear seus BTC para ganhar recompensas CORE, mantendo total controle sobre seus ativos (Core DAO).
O que isso significa:
Isso é positivo para a adoção, pois aproveita cerca de 25% do BTC que está guardado em hardware wallets. Facilitar o staking para usuários preocupados com segurança pode aumentar a participação na rede. O sucesso dependerá da experiência do usuário e da competitividade dos rendimentos oferecidos.
4. Protocolo Rev+ (julho de 2025)
Visão geral:
O Rev+ recompensa desenvolvedores e protocolos com base no volume de transações, permitindo que emissores de stablecoins e dApps ganhem taxas sem a necessidade de emitir tokens adicionais.
O que isso significa:
Isso é positivo para o crescimento do ecossistema, pois alinha os incentivos para construtores e provedores de liquidez. Porém, o impacto dependerá da capacidade da Core de escalar a atividade DeFi e atrair projetos com alto volume.
Conclusão
A Core está investindo fortemente no DeFi para Bitcoin com produtos que geram rendimento (lstBTC), melhorias na infraestrutura (integração com Ledger) e mecanismos de incentivo (Rev+). Essas iniciativas buscam posicionar o CORE como peça-chave para aplicações financeiras impulsionadas pelo BTC.
Será que o aumento da fiscalização regulatória sobre projetos ligados ao Bitcoin afetará a trajetória de adoção da Core?