Hyperliquid propõe tratar tokens do Fundo de Assistência como permanentemente inacessíveis.
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A Hyper Foundation propôs uma votação de validadores para reconhecer os tokens Hyperliquid no Fundo de Assistência como permanentemente inacessíveis. A medida exclui cerca de US$ 1 bilhão dos cálculos de oferta circulante e total.
O Fundo de Assistência opera como um mecanismo em nível de protocolo incorporado à camada de execução layer-1 da Hyperliquid. As taxas de negociação são automaticamente convertidas em Hyperliquid e direcionadas a um endereço de sistema sem mecanismo de retirada.
Validadores que aprovarem a proposta concordam em tratar os ativos do fundo como tokens queimados. O endereço foi projetado sem funcionalidade de recuperação, tornando os fundos irrecuperáveis sem hard fork.
A Native Markets, emissora do stablecoin $USDH na Hyperliquid, afirmou que 50% do rendimento das reservas flui para o Fundo de Assistência. Esses valores seriam formalmente reconhecidos como queimados se a votação for aprovada.
A proposta esclarece métricas de oferta em vez de reduzir tokens existentes. Formalizar o tratamento dos tokens de taxas reduz ambiguidades na oferta efetiva da Hyperliquid.
Pesquisa da Cantor Fitzgerald caracterizou a Hyperliquid como retornando quase toda a receita de taxas aos detentores por meio de recompras automáticas. A empresa estimou US$ 874 milhões em taxas no ano.
Segundo a Cantor, cerca de 99% das taxas do protocolo passam pelo Fundo de Assistência para recompras. As recompras contribuem para a redução da oferta circulante.
A Hyperliquid ocupa o terceiro lugar entre DEXs de contratos perpétuos, com mais de US$ 205 bilhões em volume nos últimos 30 dias. Hyperion DeFi e Hyperliquid Strategies detêm cerca de US$ 46 milhões e US$ 340 milhões em Hyperliquid.
A votação busca alinhar métricas de oferta ao design do protocolo, não criar escassez retroativa, à medida que o interesse institucional cresce.
