Stacks foi inicialmente financiado por uma série de fundos de capital de risco, incluindo Y Combinator, Digital Currency Group e Winklevoss Capital. Ele foi desenvolvido pela Blockstack PBC, que possui sua sede em New York.

Blockstack PBC agora opera com o nome Hiro Systems PBC e se junta a uma ampla gama de empresas que constroem na plataforma Stacks.

Blockstack PBC foi fundada por Muneeb Ali e Ryan Shea. Após se formar na Princeton University com um MA e PhD em ciência da computação, Muneeb Ali cofundou Stacks em 2013, e ainda trabalha com a plataforma até hoje como CEO da Hiro Systems PBC.

O segundo cofundador da plataforma, Ryan Shea, também atuou como co-CEO entre 2013 e 2018, antes de largar o projeto para buscar outros investimentos — incluindo cofundar uma nova startup de tecnologia que atualmente opera em stealth. Antes do seu papel no Stacks, Shea trabalhou como engenheiro de software.

Stacks busca retirar o diferencial que torna o Bitcoin tão poderoso, e estendê-lo com uma funcionalidade adicional, sem precisar realizar um fork ou mudar o blockchain original do Bitcoin.

Isso é feito conectando-se diretamente com o blockchain do Bitcoin por meio do seu mecanismo de consenso proof-of-transfer (PoX), pagando os mineradores em BTC para emitirem novos tokens Stacks (STX). No entanto, os holders do token STX também podem fazer stack ( não stake) dos seus tokens para ganhar recompensas em Bitcoin.

Stacks apresenta uma nova linguagem de programação dos contratos inteligentes, conhecida como Clarity, que foi projetada para ser segura e fácil de construir graças à sua sintaxe inequívoca. Esta linguagem de programação centrada no contrato inteligente também é utilizada pelo blockchain Algorand (ALGO).

Além disso, Stacks foi a primeira criptomoeda a receber a qualificação da SEC para venda nos Estados Unidos da América, permitindo o lançamento da oferta de dinheiro de venda Reg A+ de US$28 milhões para seus tokens STX, em julho de 2019.

De acordo com a política econômica recentemente lançada com o Stacks 2.0, o fornecimento do recém desbloqueado STX em circulação será reduzido em 10% entre agora e 2020, em comparação com o cronograma original.

No total, espera-se que cerca de 1.82 bilhão de STX entrem em circulação até 2050, comparados com os cerca de 739.7 milhões em circulação em janeiro de 2021.

De acordo com o whitepaper draft (v0.1) do Stacks 2.0, serão liberados um total de 1.000 STX por bloco, nos primeiros quatro anos, diminuindo para 500 STX/bloco nos 4 anos subsequentes, 250 STX/bloco nos próximos quatro anos e então 120 STX/bloco pela eternidade.

No total, 6,6% do fornecimento inicial no gênesis (1.32 bilhão de STX) foi distribuído para os fundadores e outros 7,9% para a equipe Stacks. Estes estão sujeitos ao cronograma de desbloqueio de três anos, com os tokens programados para serem desbloqueados em novembro de 2021.

Stacks utiliza o blockchain do Bitcoin como camada base. Como um blockchain baseado em Proof of Work (PoW), o Bitcoin utiliza os esforços combinados de milhares de mineradores e nós para proteger a rede contra ataques, tornando computacional e economicamente inviável subverter a rede.

Além disso, Stacks apresenta seu próprio modelo de consenso, conhecido como proof-of-transfer (PoX), que é um novo mecanismo de mineração em que os usuários transferem a moeda base (BTC) para minerar STX — efetivamente iniciando a segurança do blockchain Stacks utilizando o BTC.

STX está disponível para ser negociado em diversas plataformas conhecidas de criptomoedas, incluindo a Binance e KuCoin. Para a lista completa dos pares de transação disponíveis e suportados pela plataforma, veja a seção dos mercados.

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