Muitas vezes usado para descrever a blockchain, considera-se um sistema sem permissão quando não há entidade que possa regular quem pode usá-lo e como ele pode ser usado.
Diz-se que um sistema é sem permissão quando não tem os chamados "gatekeepers". No caso da blockchain, podemos dizer que o Bitcoin é sem permissão, já que nenhuma entidade pode proibir ninguém de usá-lo ou limitar seu uso para qualquer propósito.
Simplificando, o Bitcoin é sem permissão, pois qualquer pessoa pode usá-lo da maneira que quiser, desde que o protocolo em si permita, sem que alguém possa interrompê-lo.
A natureza sem permissão da criptomoeda é frequentemente destacada pelos proponentes do Bitcoin como uma de suas principais características. Graças à sua ausência de permissão, o Bitcoin e sua blockchain podem ser usados por dissidentes políticos ou outras organizações listadas na blacklist de sistemas bancários, como os Wikileak e até mesmo criminosos. Nenhum estado pode censurar transações em uma blockchain sem permissão.
Os sistemas com permissão, por outro lado, possuem alguma entidade que limita quem e/ou como o sistema pode ser usado. O sistema financeiro tradicional é permitido, uma vez que bancos e estados limitam quem e para que fins as pessoas podem usar bancos e outras entidades financeiras.
Assim como o sistema financeiro tradicional, algumas blockchains também possuem permissão e não podem ser usadas por qualquer um e por qualquer motivo. Normalmente tais blockchains são usadas por empresas para um único propósito e só podem ser usadas pelos participantes do mercado, já que apenas os endereços whitelisted podem usar a cadeia.
O termo "sem permissão" se refere à propriedade do protocolo ser disponibilizada a todos, sem restrições. Sendo assim, não requer nenhuma permissão prévia.
As blockchains sem permissão ou públicas garantem que ninguém seja discriminado ou censurado de forma alguma e que todos tenham oportunidades iguais de participar, seja quem for ou onde quer que esteja.
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